(2) OS INVASORES DA DESTRUIÇÃO - O PODEROSO ZEUS PAI!



                    

     No capítulo anterior... 


     Há poucos momentos atrás no grande Descampado de Ariel, o Poderoso Zeus com o seu majestoso irmão Poseidon, a sua imponente filha Ártemis, o seu impetuoso filho Ares, as corajosas guerreiras amazonas, os valentes guerreiros atlantianos e várias tribos humanas, entraram em choque com um terrível invasor das estrelas, que a todo custo, quer dominar a Grande Mãe Terra, mas foram fragorosamente derrotados pelo poder superior do cruel conquistador das estrelas longínquas. 


     Eles, agora em situação de fuga, se escondem no interior da Floresta Sombria de Ladofeu, na esperança de escaparem da morte implacável. Agora, eles se preparam para enfrentar novamente o invasor alienígena e as suas hordas demoníacas. 





     Há mais de seis e quinhentos anos atrás, em pleno meio dia, os poderosos deuses olimpianos estão escondidos no interior da Floresta Sombria de Ladofeu, uma floresta densa, fechada, escura e a mais de oitenta e oito quilômetros de distância dos terríveis acontecimentos no grande Descampado de Ariel... 

 

     - Escapamos por pouco, meus filhos. Muito pouco mesmo. Temos que tomar muito cuidado a partir de agora. - Alerta o honorável Pai Zeus. - Mais um contra-ataque daquele sobre nós e será o nosso fim para sempre. 


     - Você tem razão, meu querido irmão. Então, o que faremos agora? - Pergunta o majestoso deus dos sete mares ao seu irmão maior. 


    - Vocês não farão coisa alguma contra ele. - Fala imperiosamente o grande deus da guerra aos seus parentes divinos diante de si. 


    - Ares? Você aqui? Eu pensei que você ainda estivesse combatendo os invasores no Descampado de Ariel. - Conclui Ártemis ao seu irmão, que mais parece um demônio com o elmo de guerra na cabeça em meio a escuridão provocada pelas imensas árvores da floresta de Ladofeu.


     - E o que você sugere, meu filho? Não venha me dizer que você defende que devemos deixá-lo destruir todo o planeta e escravizar a todos nós? É isso que você sugere? Que nós fiquemos passivos vendo toda essa destruição provocada por esse monstro alienígena? - Pergunta o musculoso Pai Zeus todo curioso. - Esse raciocínio não é condizente com o meu filho, o impetuoso deus da guerra. - Conclui o honorável Pai Zeus. 


    - É claro que não é condizente, meu pai. Eu estou falando que se não tivermos estratégia no campo de batalha, jamais venceremos as batalhas da guerra contra os inimigos invasores. 


     - Como assim, meu filho? - pergunta curioso o musculoso imperador dos deuses do Olimpo. - Você fala de coisas que eu não entendo muito bem. Explique-se melhor, meu filho. 

 

     - Eu estou falando que será necessário a nossa união, os nossos poderes conjugados e toda a nossa astúcia se quisermos vencê-los, meu grande pai. Lembrem-se que ele é uma criatura arrogante ao extremo e isso é a principal fraqueza dele. Ele se acha invencível e ele não é, ele se acha todo-poderoso e ele também não é, ele se acha inteligente e astuto e ele não é. 


     - Nisso você tem razão, meu sobrinho. Ele não é tão poderoso assim como ele próprio pensa. Assim como você acredita, eu também acredito que podemos vencê-lo. Pó-lo de joelho diante de todos nós. - Opina o irmão de Zeus. 


     - Sim, meu caríssimo tio. Nós podemos vencê-lo e vamos vencê-lo. Sáidons acha que estamos todos mortos e, por causa disso, nós temos a vantagem do elemento surpresa a nosso favor. Coisa que o nosso oponente não tem agora. Ouçam o que eu tenho a dizer e nós venceremos esse verme alienígena das estrelas. Eu garanto que desta vez, nós teremos sucesso onde nós falhamos até agora, Pai Zeus. Pois desta vez, nós trabalharemos juntos e com as estratégias certas e combinadas. 


     E o Poderoso Zeus recorda-se do que dissera o "Demônio Oráculo da Fonte das Águas Negras" em consulta no seu imenso palácio divino na Cidade Sagrada do Olimpo. Que ele jamais poderia vencer o terrível adversário das estrelas 'sozinho'. Lutar em equipe contra Sáidons é uma situação que não lhe agrada nem um pouco. Apesar de todo o seu orgulho de guerreiro nato, ele sabe que é o certo a fazer agora e acaba concordando com as ideias defendida por seu impetuoso filho Ares. 


     - Então sim, meu filho. - o orgulhoso e impetuoso Zeus aproxima-se de Ares, pondo a mãe direita sobre o ombro esquerdo do seu filho. - A partir de agora, nós o ouviremos e faremos tudo que você nos ordenar, meu filho. - Conlui  o grande pai eterno de todos os deuses do Olimpo. 


     - E eu darei a grande honra do golpe final ao senhor, meu querido pai. 


    - Você faria isso por mim, meu querido filho? - Pergunta Zeus Pai emocionado. 


     - Com muita prazer e honra, pai. Eu darei ao senhor a oportunidade de queimá-lo vivo e transformá-lo em cinzas em meio ao campo de batalha, pai. O senhor irá vencê-lo. Eu prometo. O senhor verá. 


     - Então, diga-nos a sua estratégia de batalha para acabarmos com aquele verme invasor, meu filho. 


     - Então, faremos o seguinte, Pai Zeus... Ele... 


     Uma hora e meia depois, em pleno fervor do grande campo de batalha de Ariel, um flecha mística energética corta o ar como uma lâmina afiadíssima e atinge em cheio o olho direito do arrogante invasor inimigo.


     - AAAAHHHHGGGG! O QUE FOI ISSO? O QUE ESTÁ ACONTECENDO? 


     Em meio a dor dilacerante da perda do olho direito, o cruel invasor alienígena eleva rapidamente as mãos à visão na tentativa de acudir o olho perdido. Neste momento de agonias extremas, ele acaba deixando cair a grande lança mística no chão, ficando sem a sua principal arma e completamente indefeso no campo de batalha. 


     - AAAAAGGGGGHHHHH! - Grita ainda mais de dor e agonia, o agora cambaleante alienígena das estrelas. 

 

     - MEU OLHO! MEU OLHO! MEU OLHO! 


     - NÃAAAAAOOOOOO!  


     E para o desespero do terrível alienígena, uma segunda flecha mística energética atinge o seu outro olho, deixando-o completamente cego. Em meio a dor, agonia e o desespero, o maléfico alienígena grita e cambaleia para trás sem saber o que fazer em meio a escuridão que agora os seus dois olhos se encontram mergulhados. 


     - NAAAAAAOOOOOO!  MALDITOS! MALDITOS! MALDITOS! 


     - EU ESTOU CEGO! EU ESTOU CEGO! EU ESTOU CEGO! NÃAAAAAOOOOO!  


     - Cale a boca, seu monstro assassino. Eu calarei a sua voz para sempre. - Fala a imponente Ártemis ao terrível agressor do espaço. 


     E um terceira flecha viaja novamente pelo ar do sanguinário campo de batalha de Ariel e transpassa violentamente o pescoço do agressor alienígena, calando a sua voz amaldiçoada para sempre da face da Terra. Para todo o sempre! 


     - GGRRUUMM... - Um grunido! Agora, o único som que o ser assassino das estrelas pode emitir em sua terrível agonia interna e externa. 


     E para completar o terror do terrível alienígena assassino, uma poderosa onda de choque viaja pelo ar e o atinge em cheio, arremessando-o a metros de distância no chão e para longe de sua lança mortífera. Com a queda no chão lamacento, o invasor, agora totalmente cego e totalmente sem voz, fica completamente a mercê dos poderosos deuses do Olimpo. 


     - Chegou a hora, Pai Zeus! Agora é sua vez, pai. - Grita o deus da guerra para o seu pai, o todo-poderoso Zeus. - Acabe com ele, Pai Zeus! Acabe com esse monstro maldito! Acabe com ele! AGORA! 


     Obedecendo a ordem do seu filho Ares, Zeus Pai Eterno, o imperador de todos os deuses do Olimpo, levanta os seus braços musculosos e, através de suas mãos, emite um poderoso e violento raio de energia elétrica na direção do cruel deus das estrelas. 


     - Morra, maldito! É o seu fim agora, filho das trevas! MORRA! 


     Com o impacto elétrico energético sobre si, o impiedoso invasor alienígena é brutalmente arrancando do chão, levitando em pleno ar em meio às gigantescas correntes elétricas que agora percorrem e consomem o seu corpo todo nu em chamas vivas. 


     Na escuridão dos seus olhos completamente cegos e no silêncio de sua voz calada para sempre por uma flecha transpassada no pescoço, ele grita internamente de dor, agonia, sofrimentos e desesperos diante da morte implacável que agora lhe é imposta. 


     E o grande Sáidons suspira pela última vez na sua longa vida de milhões de anos de violência e conquistas e se desintegra por completo em meio ao fogo purificador e incinerador do Grande Pai Zeus no grande campo de batalhas. 


     As cinzas restante do corpo do invasor alienígena caem no solo e se misturam com a terra do grande Descampado de Ariel.


     - VENCEMOS, MEUS FILHOS! - Grita freneticamente o Poderoso Zeus, levantado os braços musculosos para cima em tom de grande comemoração. - O INVASOR MALDITO DAS ESTRELAS NÃO EXISTE MAIS! NÃO EXISTE MAIS! VENCEMOS! VENCEMOS, MEUS FILHOS! VENCEMOS! 


     E uma sensação de alívio e libertação imediata percorrem todo o grande Descampado de Ariel. 


     É o fim da grande ameaça de Sáidons, o arrogante e autoproclamado imperador das estrelas na vastidão da Via Láctea!  


     - Eu espero que este terrível pesadelo finalmente tenha terminado. - Conclama o poderoso Zeus Pai. 


     - Ainda não, meu querido pai. Olhe. - Aponta Ártemis com o seu dedo indicador na direção dos Cubos Primórdiais da Sagrada Destruição. - Faltou aquelas estranhas estruturas em estado de união lá no céu.


     - Ela tem razão, meu querido irmão. - Conclui Poseidon, o majestoso irmão de Zeus. - Aqueles sacerdotes malignos que estão pondo a Grande Mãe Terra em ritual de sacrifício para aquelas coisas desconhecidas. Aquelas estruturas tem que serem destruídas imediatamente.


     - Você tem razão, meu majestoso irmão dos sete mares. - Aquele ritual maldito acaba agora. Ninguém vai sacrificar a Grande Mãe Terra a ninguém! Jamais! 


     E o Poderoso Zeus ergue novamente os seus braços musculosos, emite mais vez os seus avassaladores raios de energia elétrica, mas desta vez, em direção a "União Primordial da Sagrada Destruição". Diante do violento choque com a gigantesca força elétrica dispendida por Zeus Pai, os seis Cubos Primordiais se desagregam imediatamente e caem no chão do campo de batalha como seis grandes caixas metálicas. No embate, os treze sacerdotes malignos são incinerados conjuntamente. 


     - Olhe, pai. - Ártemis apontando o dedo indicador pro céu. - Parece que os alienígenas perceberam que o seu senhor maligno se foi pro limbo da morte e, agora, eles estão se retirando em massa do nosso mundo. Acho que vencemos todos eles definitivamente. 


     - Parece que a morte de Sáidons tenha sido libertador pra eles também, minha filha. - Constata o Zeus Pai Eterno olhando pro céu do grande Descampado de Ariel. - Que bom que esse terrível pesadelo terminou pra gente e para o nosso mundo. E espero que seja também pra outros mundos que estavam sob o julgo tirânico daquele monstro covarde e assassino. 


     - Eu espero que nunca mais tenhamos que lidar novamente com invasões alienígenas vindas do espaço sideral, meu querido irmão. 


     - Eu assim espero também, meu majestoso irmão dos sete mares. Eu assim espero.


     FIM!  

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